O colecionador quando compra sua edição favorita, tem por interesse com que ela dure por muitos anos, pois futuramente ele pretende vende-la por um preço maior que comprou, ou manter na sua estante onde se encontra sua coleção de quadrinhos tão estimada coleção. Com o passar do tempo as edições começam a amarelar as páginas, e assim desvalorizando a estimada coleção, mas como ocorre e como podemos impedir ou pelo menos reduzir esse problema? Para encontrarmos a resposta precisamos entender como funciona a escala do PH do papel, o pH varia de 0 a 14, sendo pH=7: neutro, quanto maior é o ph mais alcalino é o papel, quanto menor mais ácido se torna.
Os papéis brasileiros apresentam um índice de acidez elevado (pH 5 em média, quando o ponto de acidez neutra é 7 ) o que causa o amarelamento . Somemos ao elevado índice de acidez, o efeito das altas temperaturas predominante nos países tropicais e subtropicais e uma variação da umidade relativa, teremos um quadro bastante desfavorável na conservação de documentos em papel. À medida em que o ácido do ambiente interfere no papel, o pH do mesmo começa a cair para menos de 7, tornando-se ácido e acelerando sua decomposição.
A acidez nas páginas das hq’s é resultado da condição do papel produzido da madeira, normalmente pinus e eucalipto, que contém lignina e resíduos dos ácidos empregados no clareamento das fibras de celulose, além de resíduos dos pontos usados no encolamento, a adição de cola à massa, durante o processo de fabricação. Mas não somente os resíduos de fabricação que tornam o papel ácido, As tintas ácidas também emprestam acidez ao papel, bem como a poeira e a própria gordura das mãos, a qual, em combinação com a humidade contida na atmosfera, absorve gases poluidores, formando pontos ácidos que dão origem às machas no papel. Essas manchas se propagam e destroem a fibra do papel, tornando-o quebradiço. Veremos na continuação deste artigo, dicas de como reduzir o processo de amarelamento na sua coleção.
A acidez nas páginas das hq’s é resultado da condição do papel produzido da madeira, normalmente pinus e eucalipto, que contém lignina e resíduos dos ácidos empregados no clareamento das fibras de celulose, além de resíduos dos pontos usados no encolamento, a adição de cola à massa, durante o processo de fabricação. Mas não somente os resíduos de fabricação que tornam o papel ácido, As tintas ácidas também emprestam acidez ao papel, bem como a poeira e a própria gordura das mãos, a qual, em combinação com a humidade contida na atmosfera, absorve gases poluidores, formando pontos ácidos que dão origem às machas no papel. Essas manchas se propagam e destroem a fibra do papel, tornando-o quebradiço. Veremos na continuação deste artigo, dicas de como reduzir o processo de amarelamento na sua coleção.
Fonte: pedromalanski@superig.com.br
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